Em tempos de instabilidade econômica, buscar opções de linhas de crédito que sejam mais acessíveis e aumentem as possibilidades de negociação é uma prática que muitos brasileiros têm buscado. Nesse sentido, as cooperativas de crédito tornam-se uma excelente opção porque disponibilizam linhas e taxas em produtos e serviços que estão bem abaixo daquelas praticadas pelo mercado.
Em países como Uganda, Ruanda, Quênia, entre outros, as cooperativas já são um modelo consolidado, alcançando índices de até 90% de linhas de crédito contratadas, segundo a revista The Economist. No Brasil, o cooperativismo tem ganhado cada vez mais espaço, devido, entre outros fatores, à livre adesão. Além disso, destaca-se a oferta de produtos e serviços completos, atendendo a demanda da população, com a vantagem das taxas que são amplamente mais baixas.
O movimento cooperativista é importante porque estimula a concorrência, diminuindo os spreads bancários e, principalmente, facilitando o acesso ao crédito de qualidade. Ainda, as cooperativas de crédito contam com o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que assegura os investimentos dos associados, proporcionando mais tranquilidade e segurança.
A ampla propagação do cooperativismo está presente em seus índices: em aproximadamente 10 anos (de dezembro de 2006 a março de 2017), o número de cooperados passou de 3,2 milhões para 9 milhões. Esse crescimento também credibiliza o trabalho desenvolvido pelas cooperativas, que se destacam pelo atendimento e pela carteira de produtos e serviços.